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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Brasil descarta salto alto nas oitavas de final do Mundial

Equipe enfrenta a Costa do Marfim amanhã (12), às 20h, no Ibirapuera
Técnico Morten Soubak prevê partida difícil
Cinara Piccolo/Photo&Grafia

São
Paulo (SP) - A Seleção Brasileira quer continuar fazendo história no
Campeonato Mundial Feminino de Handebol, em São Paulo. Depois da
inédita campanha invicta na primeira fase da competição (foram cinco
vitórias em cinco jogos), o time comandado pelo dinamarquês Morten
Soubak espera vencer a Costa do Marfim amanhã (12) , às 20h, no
Ibirapuera. A partida terá transmissão ao vivo do Esporte Interativo.

O
Brasil garantiu vaga nos playoffs como primeiro colocado do Grupo C,
enquanto Costa do Marfim ficou em quarto lugar no Grupo D, com sede em
São Bernardo. Apesar da diferença técnica entre as equipes e da
irregularidade do time africano, que só venceu dois jogos na fase
preliminar - Argentina (25 a 19) e Uruguai (31 a 24) - , o técnico da
Seleção Brasileira descarta a hipótese de um jogo tranquilo para as
suas comandadas.

"Oitavas de final são outro esquema, outra
história. Não será um adversário fácil. A Suécia conseguiu vencer a
Costa do Marfim na primeira fase, mas com muita dificuldade, por apenas
três gols de diferença, arrancados no fim", comentou o treinador,
referindo-se à vitória das europeias por 28 a 25 na segunda rodada, em
São Bernardo.

A goleira Bárbara, a Babi, foi na mesma linha.
"Nossa campanha na primeira fase nos deu mais confiança, é claro, mas,
de forma nenhuma, entraremos em quadra como favoritas", disse a
jogadora, autora do gol que deu a vitória sobre a Tunísia na última
rodada da fase de grupos por 34 a 33.

Morten Soubak estudou
muito as africanas nos últimos dias e acredita ter a fórmula para
vencê-las e sair com a classificação. "A filosofia de jogo da Costa do
Marfim é defesa forte. É um time que troca a tática do sistema
defensivo umas cinco vezes na partida e isso dificulta bastante para
nós. Temos de estar preparados", analisou.

Ainda segundo o
treinador, duas adversárias merecem atenção especial: a pivô Bredou
Paula Gondo e a armadora-esquerda Ncho Elodie Mambo. "O time é muito
forte fisicamente. Mas acredito que essas duas jogadoras darão mais
trabalho do que as outras, pois são ainda mais fortes", afirmou.

Do
lado marfinense, reina a tranquilidade. Jogadoras e treinador acham que
a responsabilidade é toda do Brasil pelo fato de jogar em casa. Além
disso, a equipe já dá como cumprida a meta no Mundial, que era passar
às oitavas de final.

"Vai ser uma festa enfrentar o Brasil
na casa deles. É um time com uma defesa muito forte, com jogadoras de
muita garra. Vamos fazer o possível contra uma equipe que é favorita.
Vencer é muito difícil, praticamente impossível", acredita o técnico
Thierry Vincent. Em tom de brincadeira, ele disse que não fez nenhum
treinamento especial para enfrentar as donas da casa. "Só umas aulas de
samba e capoeira."

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