Brasileiros apostam em Argentina como outra força do handebol no Pan
Foto: Wagner Carmo/Inovafoto/COB/
Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil
conquistou as duas medalhas de ouro que disputou no handebol. No
feminino, venceu Cuba na final por 30 a 17. Mas no masculino, fez o
clássico sul-americano contra a Argentina, vencendo por 30 a 22.
Passados quatro anos, a disputa do esporte não deve ser diferente. Em
2011, no Pan de Guadalajara, os brasileiros do handebol já esperam de
antemão pelo encontro com os argentinos nas finais, tanto dos homens
quanto das mulheres.
"Acho que a gente e a Argentina somos os
dois favoritos. Se tudo correr conforme a programação, a gente vai se
encontrar na final e fazer um grande jogo valendo a medalha de ouro",
prevê Renato Tupan, campeão em 2007 com a Seleção masculina e um dos
mais experientes do time que viajou a Guadalajara.
Com bagagem
na competição, Tupan afirma que o Brasil chega bem preparado para
tentar repetir o ouro que conquistou em Santo Domingo (2003) e no Rio.
"A gente tem treinado há oito meses com a Seleção permanente, os
atletas estão bem focados. A experiência dos mais velhos, com esse
sangue novo, acho que dá uma mistura bem legal e vai contribuir
bastante para a gente ganhar a final e a vaga olímpica", diz, mirando o
título e a classificação para 2012.
No time feminino, o
técnico Morten Soubak chegou antes das atletas, que devem desembarcar
em Guadalajara apenas na próxima semana. Na chegada, Soubak foi breve
ao apontar quem poderá dificultar para a Seleção feminina. "Argentina",
encurtou o dinamarquês, sem apontar destaques - nem mesmo Cuba,
vice-campeã em 2007.
Ao contrário das equipes de ginástica
artística, de squash e de dois atletas do tiro esportivo, que também
chegaram a Guadalajara neste sábado, mas seguiram do aeroporto para a
Vila Pan-americana, o time brasileiro de handebol foi direto para o
Hotel Mendoza, localizado no Centro Histórico da cidade mexicana.
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